O distrito de Bacilândia no Município de Fazenda Nova comemora 65 anos em 30 de novembro festejando inúmeras conquistas, a comunidade cresceu, benefícios e obras chegaram.
BACILÂNDIA
De um córrego chamado Bacia
Deu-se origem teu belo nome
És ainda bem pequena
Más será sempre orgulho
Para todos que te habitam.
Uma fazenda foste no passado
Hoje, cada vez mais populosa!
Não és mais um povoado
Deixaste de ser corrutela
Por ser tão calorosa!
Teu retrato tem a forma
Quase que insignificante
No mapa desenhado
Nesta praça de belas meninas
Vê-se o velho Figueiredo bem talhado.
Desde o teu começo
Que se deu em 58
Seu povo luta bravamente
Sonhando todos juntos
A tornar-lhe independente.
Na fazenda por nome Bacia
Argemiro Caetano se juntou
A João Cota e Dito Ferreira
E o povoado se formou.
Foi o Zé Prechedes ali no centro
Quem o grande cruzeiro fincou.
Fizeram a funda cisterna
Bem no centro lá da praça
Ergueu-se uma Igreja
Para terços celebrarem
Manoel de Sousa semeou
A primeira plantação
Era de jiló e quiabo
Que serviram de gozação
E a rosca, doce apelido
Por culpa do Domingão!
Festejavam o povoado
Com bailes e pagodes.
Onde tocava o Zé Guilhermino
Com a sua pé de bode.
Dançavam os velhos e a moçada
Chegava logo para esquentar
O Zé Bonito e a sua “pretaiada”.
Bem no centro lá da praça
Um quiosque foi montado
Tinha pinga e doce de leite,
Pé de moleque e bala.
Sr Bento era o dono e
Pelas crianças adorado!
Logo chegou no povoado
Um vice prefeito arrojado.
Era o Sr Iberê Correia
Um gaúcho afamado.
Já habitava o lugarejo
O Sr Antônio Pereira
Que foi um político
De grande carreira!
Que junto ao povo lutou
Por várias melhorias
Puseram água na cidade
Que vinha da biquinha.
Mais tarde veio a energia
De óleo era o motor.
Que as dez dava sinal
Fazendo os namorados
Saírem a todo vapor
Antes de haver algum mal.
Uma escola para os filhos
Resolveram levantar
Em um rancho de folhas
Começaram a ensinar
Manoel Caetano e Dona Dica
Vieram logo depois
Adelino e Salvita
José Maria, Zé Pereira, Aristóteles,
Ovídio e Iraíldes
O Rosálves e a Benedita.
Com ilustres habitantes
Bacilândia sempre pode contar
E com enorme entusiasmo
Tento por este homenagear.
Foram muitos os pioneiros
Que marcaram esta história
Tantos são que me confundo...
Nem sei por onde começar...!
Ficarão em muitas memórias
Vários casais de quem falo
João Baiano e D. Maria,
João Miguel e Januária,
José Velho e Luziária,
João Cota e D. Odília
José Maria e Salvita.
Venho agora relembrar
Dos primeiros comerciantes
Euclides e a sua loja,
E a horta do Sr Major
João Carrinho e D. Maria
Com seus bolos de arroz.
O Eurípedes como dentista,
Bolívar o curador.
Vó Ditinha e Vó Mineira
Eram ótimas benzedeiras!
Vó Ferreira... a “Maria mocinha”
Que só falava besteiras!
Sr Antônio o delegado.
A Filomena e o Sr Satil,
José Meira e Sr Aprígio
Gente boa e gentil!
Sr Murilo do cartório
E o Chico Gavião.
Zé Batata veio de longe
Trazendo a 1ª televisão.
Ninguém nunca se esqueceu
De duas grandes tragédias
Foi a morte da Pureza
E a do Divino Costela.
Que deixou em todos nós
Muitas saudades e tristezas.
Bacilândia sempre teve
Apesar de já esquecida
Um belo ponto turístico
É a famosa Biquinha
Onde os craques do futebol
Davam a sua molhadinha!
Wanderley, o catiça
Iberê e Irineu
Lucília e Sapoca
Lembro de todos os amigos meus
Daniel, Darck e Danivon
E dos meus queridos pais
A todos sigo afirmando
Na água doce de Bacilândia
Ilustrou o amigo Armando
A quem desta água toma
Um dia... acaba voltando!
SANTELL
Willdeana Maria Luiz
Achei muito lindo o testo. Parabéns!